Beatriz é uma menina que vive na cidade da Covilhã. A Covilhã é uma cidadezinha do interior, muito bonita e que, na sua encosta, tem a Serra da Estrela.A Serra da Estrela tem um parque Natural que apresenta características únicas, com uma paisagem encantadora, cheia de árvores, lagos, barragens, muitos pássaros coloridos, rebanhos…A menina adora a natureza que existe ali: a cor azul do céu, tão azul que contrasta com as nuvens branquinhas e o ar que ela respira, dá-lhe gosto de respirar de tão puro.Bea ficou muito triste com o cenário que observou no mês de agosto do ano dois mil e quinze. Cenário este, que foi um incêndio na Serra da Estrela que destruiu uma área enorme. A partir desse momento, Beatriz começou a ficar muito preocupada, pois aquelas cores de que ela tanto gostava, o verde das árvores, o azul do céu que observava, nesse maldito dia, desapareceram completamente.Beatriz chegou a pensar que tudo era um pesadelo, mas não… era uma realidade! A menina observou o céu e nesse mesmo momento pensou e chorou: a Natureza estava doente, cheia de feridas muito graves, algumas delas talvez nem tivessem mais cura.Hoje, o azul voltou e o verde vai aparecendo aqui e ali… Custa tanto renascer!A Beatriz desta história é muito consciente das suas ações enquanto cidadã, principalmente para prevenir incêndios e respeitar a Natureza.A vida é feita de escolhas, caminhos, aventuras, mas também de deveres e educação.
5ºA
Atração de Plástico
Estava em casa, era um dia horrível, horrível para quem não pode ir à praia pois está cheia de gente. Um calor abundante fazia com que quase toda a cidade quisesse ir dar uns mergulhos e apanhar bronze.Tive uma ideia! Peguei na minha prancha e fui para alto mar… Já me doíam os pés de tanto nadar. Deitei-me na prancha e descansei um pouco. Passadas tantas horas a remar, curiosamente, cheguei a uma ilha, mas não era uma ilha normal, era uma ilha de plástico.Então mergulhei por debaixo dela, nem podia crer: peixes balão, tubarões cavalos-marinhos e esponjas-do-mar. Estavam todos presos em sacos de plástico. Aí eu tive de intervir, peguei numa faca descartável que estava à minha beira a flutuar e rompi todos os sacos, mas com cuidado para não magoar os animais. Lá saíram de debaixo da ilha, ilha que mais parecia um continente. Ainda faltava o mais difícil… Como é que tirava dali aquele plástico todo? Pensei e pensei até ter uma iluminação, lembrei-me então que as crianças estavam na praia, uns a aborrecer os pais e outros sem poderem ir ao mar por causa das ondas… E se eu fizesse um gigantesco insuflável com aquele plástico? Foi o que eu fiz.
Passadas horas lá o consegui construir, puxei-o para a costa.
Quando cheguei vi a minha família que me veio logo a saudar, mas não só. Também fui saudada pelas crianças, pois elas adoraram aquela “atração”.
E se a ilha se voltasse a formar? Criei um grupo de apanha de lixo não só no mar mas também em terra. Assim temos tudo sobre controlo. Espero que mais ninguém tenha de fazer o que eu fiz, mas se for preciso, que o façam para esta “tragédia” não voltar a acontecer.
Eu ajudei mas vocês ainda podem ajudar mais, basta passarem a mensagem tal como eu fiz. Com tanta tecnologia o plástico devia estar banido.
5º B